RESENHA: O CORVO NEGRO | BOM DIA LIVROS

De todos os livros cedidos por autores independentes em parceria com o blog, O Corvo negro remete a um gĂȘnero diferente dos demais. Um mundo fantĂĄstico surge no reino de Gor e convido vocĂȘ, leitor do blog para me seguir na anĂĄlise do primeiro livro da Trilogia das Plumas.
DisponĂ­vel em @bomdialivros.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

TĂ­tulo: O Corvo Negro // Autora: Lucas de Lucca // PĂĄginas: 360


 ENREDO:

O marco inicial da narrativa aborda a formação da amizade de Ukel, o protagonista, Merienir, uma elfa e Farem, um ĂłrfĂŁo que rouba em pequenas quantidades para sobreviver.

Durante uma reunião dos refugiados, que buscavam por apoio governamental resultado pelas péssimas condiçÔes de vida, os pais da jovem são mortos por um indivíduo vestido completamente de vestes negras - um corvo negro. Merienir então, entra para o time dos órfãos ao lado de Farem, que a convida para dividir sua moradia e seus alimentos.

Agora precisando roubar duas vezes mais, Farem Ă© constantemente notado e Ukel Ă© encorajado a auxiliar nesses furtos.

Anos depois, o trio Ponto (Ukel), Punho (Farem) e Flecha (Merienir), são os ladrÔes mais conhecidos e temidos da cidade. Causam temor e semeiam o pùnico por onde passam. Até que em determinado dia, em determinada cobrança, Ukel é capturado e preso pela guarda real. Partindo desse momento, o jovem tem duas escolhas - trabalhar para o rei na colheita de impostos ou ser condenado pelos seus crimes.

A aventura no entanto, estĂĄ longe de terminar. Cada uma das escolhas de Ukel refletirĂĄ em uma consequĂȘncia com alto preço a se pagar. Resta a vocĂȘ, leitor, ser telespectador dessas escolhas referidas anteriormente.

OPINIÃO:

Fisicamente, o livro nĂŁo deixa a desejar. Capa dura com uma mistura de excesso de cuidado e preparação para atender aos leitores mais exigentes. Um dos fatores mais impressionantes, a quantidade de pĂĄginas Ă© logo esquecido em função da diagramação e dos capĂ­tulos pequenos. Essas, fazem com que a leitura seja excepcionalmente fluente e prenda o leitor a tal ponto de concluir a leitura em dois ou trĂȘs dias. Vale ressaltar que o livro representa uma leitura simples. Nesses Ășltimos dias, eu estava lendo livros muito pesados (em relação Ă  narrativa). O Corvo Negro foi uma leitura que me tirou desses devaneios. 

Para aqueles que gostam de uma profunda dose de ação e porcentagens ministradas de suspense, o livro nĂŁo deixa a desejar. Constantemente perguntas sĂŁo evidenciadas para instigar o leitor. Logo em seguida, surge a ação. Em mais de uma vez, Ă© possĂ­vel perceber que nem sĂł palavras podem responder perguntas. Às vezes, gestos cumprem essa função com maestria.

Assim como o que foi dito no enredo, as escolhas de Ukel me surpreenderam por saĂ­rem do habitual. Essas, por sua vez, nĂŁo sĂŁo nada previsĂ­veis e diferente do que costumamos ler nos livros do mesmo gĂȘnero. 

Ademais, a narrativa é simples e fåcil de acompanhar. Não apresenta amarraçÔes mal feitas e nem enrolaçÔes. Fator esse que não faz com que os cenårios sejam bem descritos. Muito pelo contrårio, os cenårios são bem abordados e apresentam tudo de forma clara e objetiva.

Infelizmente, um Ășnico fator que me deixou cabisbaixo foi o final. NĂŁo pelo rumo que se sucedeu, mas pela falta de uma conexĂŁo com o prĂłximo volume da trilogia. Mas, podem ficar tranquilos, nĂŁo Ă© um fator que estragarĂĄ a leitura e muito menos que interferirĂĄ na sua opiniĂŁo em relação ao livro, jĂĄ que fatos inseridos na narrativa ao decorrer do livro suprem a maior parte dessa necessidade.

COMPRE O LIVRO: @lucas2vezes .


Um comentĂĄrio:

AnĂŽnimo disse...

Amei tudo! Resenha maravilhosa. EstĂĄ tudo lindo, Pedro. Arrasou.

Beijos!

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